Musica de fundo. Click ~aqui~
Amy
On.
Se passaram uns dias e a
Mari continuava a se revirar na cama, até um dia em que ela abriu os olhos
varreu o quarto e os fechou.
Me assustei com aquilo sai
do quarto e fui falar com o medico.
Mari
On.
Ai que dor na cabeça e
minha coluna dói, nossa pareço a minha vó reclamando.
Abri os olhos e dei de
cara com um teto azul, que estranho não me lembro de ter pintado o teto da
minha casa de azul, me apoiei nos cotovelos e ergui um pouco meu tronco, varri
o quarto com os olhos e eu estava num hospital, comecei a olhar a aparelhagem
em cima de mim e me deitei fechei os olhos e lembrei de tudo, as meninas me
puxando pro beco, cada soco e ponta pé recebido, esperei alguma alma viva
entrar pela porta.
Até entrar a Amy com um cara de jaleco devia ser o medico,
eles vieram do meu lado na cama e eu abri os olhos e ele começou a falar com
ela uma parada estranha.
Dr: É normal ela estar
assim, ela não vai se lembrar quando acordar mais e normal.
Amy: Mais ela já fica
fazendo isso a uns dias.
Ela pegou na minha mão e eu
a apertei, vi a Amy dar um pulo pra traz e arregalar um olhão me fazendo
sorrir.
Amy: Ela ta acordada!
Dr: Não ta ela esta...
Eu peguei na mão dele e
apontei pra aparelhagem da minha respiração.
Dr: Ola você acordou né!
Acha que consegue respirar sem isso?
Fiz que sim com a cabeça e
o medico chamou uns caras lá que tiraram quase tudo menos os fios da paradinha
cardíaca lá!
Amy: Amiga estou tão feliz!
– disse ela em meio as lagrimas me abraçando.
Eu: Calma guria! Parece que
tem um ano que você não me vê! Nos vimos ontem não lembra?
Ela fez cara de confusa e
se sentou na poltrona e começou a ligar pra um bando de gente lá, enquanto isso
o medico sentou pra conversar comigo.
Dr: Como está se sentindo?
Eu: Como se eu tivesse
dormindo a uma semana.
Dr: Está com fome?
Eu: Muita.
Dr: Vou mandar a copera
prazer algo.
Ele sorriu e saiu a Amy só
chorava e eu não sabia o porque e do nada entrou uma mulher bonita e se sentou
ao meu lado. E começou a mandar um papo bem estranho, ela foi desenrolando e me
disse que eu tinha entrado em coma e que eu perdi um filho.
Eu comecei a
lembrar disso, antes de tudo eu estava grávida aquela noite eu contaria pro
Niall afinal cadê ele? Me senti um lixo, um filho uma criançinha dentro da
minha barriga que eu já fazia planos mesmo antes de nascer e eu a perdi.
Comecei a chorar e a psicóloga me abraçou e falou aquelas coisas do tipo “você
é jovem” “tem tempo” “você pode engravidar ainda” isso passou eu parei de
chorar mais meu coração não parava de sangrar, a dor era muita. Onde estaria o
Niall? Acho que só ele pra me acalmar agora.
[...]
Uma semana se passou e o
medico veio até mim, logo eu perguntei:
Eu: Quando eu vou poder ir
embora?
Dr: Daqui a uns dois dias.
Eu: Que bom!
Dr: Parabens, você é
guerreira, nunca vi alguém com uma historia como a sua!
Eu: quem te contou?
Dr: O Sr. Horan ele não
desgrudou de você esses três meses.
Eu: Não? E onde ele está?
Dr: Ele teve que viajar,
pelo menos foi o que me disse, e disse também caso você acordasse era pra lhe
dizer que ele te ama e que quando voltar vai ficar com você.
Eu sorri fraco, meu coração
acelerou como o de uma adolescente me sentei e fiquei assistindo TV.
Ta perfeito *o*
ResponderExcluirContinuaaa...