Niall On.
As garotas tiraram fotos e saíram depois não vi mais a Mari, comecei ficar muito preocupado eu a gritava mais ninguém respondia, comecei a ligar pro celular dela e fui ouvindo uma musica familiar, era o toque que ela colocou pra quando eu ligasse, o som vinha de um beco que tinha ali fui entrando e comecei a iluminar com o celular, logo esbarrei com algo, iluminei e era o copo da Mari, me abaixei e tentei falar com ela, fui olhar o seu rosto e tinha corte dos dois lados seu braço estava todo cortado e sua roupa estava suja. Ela estava ali desmaiada no chão porque eu não vigiei. Coloquei o ouvido em seu peito e pra minha surpresa ali tinha um papel escrito “Presentinho das directioners” olhei aquilo e comecei a chorar dando leves tapinhas no seu rosto e a chamando.
Eu: Mari... Maria acorda, por favor, princesa... Acorda pelo amor de Deus... Não me deixa... – disse em meio ao choro.
Liguei para ambulância que estava demorando a vir. Comecei a fazer carinho no seu cabelo, tentando repetir pra mim mesmo que ela iria ficar bem. Comecei a lembrar de todos os momentos felizes, ela me acordando com café da manhã, cada sorriso, cada beijo, cada noite ela cantando, comecei a chorar só eu sei a dor que eu sinto, como uma pessoa pode fazer isto com outra? E por quê? Se eu pudese trocaria de lugar com ela, que fosse eu não ela, eu só peço a Deus pra não levar a mulher da minha vida embora, que não tirasse de mim o meu futuro, o sorriso de todos os meus dias. Por quê? Porque ela e não eu? Se for pra tirar a vida de alguém que seja eu ela já sofreu de mais. Se ela morrer eu vou junto, meu coração vai parar por culpa.
A ambulância chegou e eu gritei do beco e ele vieram com a maca e a colocaram dentro da ambulância, eles me fizeram muitas perguntas e eu contei o que havia acontecido, entrei na ambulância e peguei em sua mão ela abriu um pouco os olhos e disse ainda com a mascara no rosto.
Mari: Eu te amo.
E apagou no mesmo momento só Deus sabe a dor que me deu em ouvir aquilo a enfermeira olhava com pena enquanto eu me acabava de chorar ali, ela é minha vida sem ela não sou nada e se ela não resistir? E todos os planos? Pra onde tudo isso vai? Só de pensar choro mais ainda.
Chegamos ao hospital e ela foi encaminhada para uma sala e um medico me impediu de entrar eu chorei e expliquei a situação e ele me levou até uma sala e pediu pra que eu esperasse ali, passaram umas 2 horas e ele chegou.
Eu: Doutor o que aconteceu?
Dr.: Olha rapaz ao estado da Maria não é nada bom. Ela teve um TCE Traumatismo Craniano Encefálico e está em coma agora, ela não tem dia nem data nem hora pra acordar, talvez ela nem acorde.
Eu: Você não está falando sério esta? Não, não pode ser verdade, por favor fala que não é verdade.
Dr.: Rapaz eu não terminei, é que você já deve saber a Maria estava grávida de algumas semanas porém pelas pancadas na cabeça e no útero ela perdeu o bebe. Eu sinto muito.
Eu: O que? Eu... eu ia ser pai? PAI? Eu não acredito esse é o pior dia da minha vida tem que ser pesadelo.
Ele saiu e eu não conseguia parar de chorar as frases “ela está em coma” “talvez ela nem acorde” “ela perdeu o bebe. Sinto muito” ficaram na minha cabeça, me fazendo chorar por sentir amor a quem eu nem conhecia e por amar quem um dia não talvez não acordara, era tão confuso era tão ruim meu coração estava doendo e eu estava sofrendo por ver quem eu amo naquele estado e por fruto do meu trabalho. Eu não parei de chorar liguei pra minha mãe e expliquei o fato ela começou a chorar também e viria no próximo vôo, liguei para o Justin expliquei tudo e ele veio rápido e chegou em 10 minutos.
Jus: Cara cadê a Mari.
Eu: No quarto, o medico vai chamar agente quando estiver tudo pronto.
Jus: Cara ela vai ficar bem!
Eu: Mais e quando ela abrir os olhos e receber a noticia que perdeu o bebe?
Jus: Que bebe?
Eu: O doutor disse que a Mari tava grávida de algumas semanas, mas perdeu devido às pancadas na barriga, cara eu iria realizar um sonho tanto dela quanto meu você sabe o quanto eu amo a sua irmã e ter uma família com ela era tudo que eu queria, que nós queríamos.
Comecei a chorar de novo e o Justin me abraçou.
Jus: Calma cara a Maria vai ficar bem.
Eu: O medico disse que ela pode não mais acordar.
Justin tentava conter as lagrimas e ser forte.
Jus: Eu conheço minha irmã ela é guerreira vai sair dessa.
O medico veio e me chamou.
Dr.: Olha ela não teve seqüelas graças a Deus mais é o que eu disse agora vai depender do corpo dela, ela continua em estado grave mas não corre tanto risco de vida. Você poderá ficar com ela e escalar com outra pessoa, no Maximo duas pessoas por vez ok?
Eu: Tudo bem.
O medico me levou até o quarto e eu me sentei ao lado dela, o Jus entrou e pegou na mão
dela e fechou os olhos deixando lagrimas escorrerem pelo seu rosto. Ele virou e disse.
Jus: Cara a Mari vai voltar! Eu tenho que ir vou buscar sua mãe no aeroporto e trazê-la ok?
Eu: Falou então!
O Justin ia saindo quando eu o chamei.
Eu: Heyyy Justin!
Ele se virou e ficou me olhando.
Eu: Obrigado!
Ele sorriu fraco colocou as mãos no bolso e saiu.
Me voltei a Mari e passei anoite com ela.
que tiste ): continuaaa vc me deixou anciosa por mais
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