Harry On.
Senti gotas de chuva caírem sobre mim e comecei a sorrir
fui beijar a Iris e ela soltou um sorriso sapeca e saiu correndo.
Iris: Se você tem coragem vem me pegar! – gritou.
Eu: Haha eu vou te pegar pequena! – gritei de volta.
Sai correndo atrás dela que corria feito doida, já
chovia bastante e eu vi ela ficando um pouco cansada de correr aproveitei a
vantagem e a alcancei agarrando-a pela cintura.
Iris: Ahhh seu chato.
Eu: Sua linda!
Iris: Olha o seu estado, está todo molhado!
Eu: Você não está tão diferente assim não!
Começamos a rir.
Eu: Acho melhor entrar!
Iris: Não sabia que você era feito de papel.
Eu: Não se importa de pegar resfriado?
Iris: Não, portanto que eu leve as melhores memórias
junto comigo...
Olhei pra ela e sorri.
Eu: Você não liga então se eu quiser andar e conversar
com você?
Iris: Não!
Eu a abracei de lado e dei a mão pra ela que ficou me
olhando envergonhada dei um beijo na sua bochecha e ela corou. Ri daquilo.
Passamos por uma casa que tocava a seguinte musica. ~aqui~
Iris: Eu não acredito!
Eu: O que?
Iris: Essa musica! Ela é dos meus 15 anos por ai!
Eu: Pra mim você ouvia Ramones!
Iris: Você consegue dançar Ramones?
Ri e ela começou a bater a mão na perna no ritmo da
musica vi aquilo e sorri.
Iris: Que foi?
Eu: Você fica fofa tímida!
Iris: Aiee pode parar seu garoto chato!
Ela me empurrou e eu a peguei pela mão e a girei.
Eu: Sabe dançar?
Ela sorriu olhando pra baixo enquanto a chuva caia e
deixava a roupa dela bem colada em seu corpo. Ela me puxou pela mão e as
colocou na própria cintura e começou a dançar. Ela movia os quadris com
perfeição, comecei a dançar com ela. Eu não esperava aquilo dela. A cada
movimento mais sedutora, mais linda, mais desinibida. Ela tirou o blazer e
continuou dançando, o vestido branco revelava seu corpo (os seios não ficaram a
amostra pois tinha forro ok?) ela colocou os braços por cima do meu ombro
enterrando seus dedos entre meus cabelos enquanto uma das mãos vazias me levava
pra perto de seu corpo. Nossos corpos já colados, olhos fixados, boca vermelha,
movimentos lentos.
Eu já não sabia o que eu sentia, eu estava me sentindo
obcecado por algo que queria e certamente não teria aquela noite. A peguei com
força e jeito passando a mão por suas costas, tentei beijá-la mais a tentativa
foi em vão, ela se virou me negando algo que eu implorava.
[...]
Continuamos andando sem trocar uma palavra, só olhares,
o silêncio reinava naquele lugar até que ela me olhou sorrindo me fazendo
sentir bem, melhor do que eu estava.
Iris: Você realizou um sonho meu!
Eu: Que? Como assim?
Iris: Eu sonhava em dançar na chuva.
Sorri olhando pra baixo e logo olhei pra ela.
Eu: Eu também tenho um.
Iris: Qual?
Eu: Promete que vai realizar?
Iris: Talvez!
Eu olhei pra ela com carinha de cachorro abandonado.
Iris: Ta ok! Mas me diz que é!
Eu: Um beijo.
Iris: Na chuva?
Eu: É!
Iris: Mais estas coisas são românticas, são pra se fazer
com uma pessoa especial que você não quer esquecer.
Eu: Mais você é uma pessoa que não quero esquecer! Você
tem olhos lindos, me faz sorrir, me entende, me consola você definitivamente é
especial!
Iris: Assim como a Caroline e as outras? – ela falou de
cabeça baixa.
Eu: Não, você é muito mais que tudo isso!

Levantei seu rosto e fui chegando bem perto e iniciei um
beijo, ela não tinha nenhuma reação logo depois a trouxe de encontro ao meu
corpo e ela reagiu começou a fazer carinho e mexer no meu cabelo, fomos parando
o beijo com selinhos e ela se afastou ainda de olhos fechados, encostei minha
cabeça na dela.
Eu: Obrigado!
Iris: ...
Eu: Eu nunca mais vou te esquecer.
Ela passou a mão pelo meu rosto ambos já de olhos
abertos.
Iris: Eu também não vou te esquecer!
Continuamos a nos bejar ali de baixo de toda aquela chuva. Depois de muita converssa nos despedimos e fomos pra casa, eu pra minha
e ela pra dela!
[...]
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